terça-feira, 14 de junho de 2011

Tive que sonhar acordado

Olhei para as belas estrelas e esqueci do sol.
Quem fez o sol?
Senti o sol e esqueci das estrelas.
Quem fez as estrelas?
Esse sonho lembra que sonhei acordado, pois mata um pedaço do que não existe.
O cheiro das estrelas esquecidas...
Vou morrer pois tenho câncer, tenho um cabrito e tenho uma lua...
Alguem vai me matar ou vou matar alguem, esteja preparado...
Não existe você morreu e eu não!
Não é possivel que alguem queira viver para sempre. Morre desgraça!
Essa porcaria vale mais que a sua vida!


Esse foi o primeiro jogo eletrônico que joguei na minha vida, eu tinha sete anos de idade...
As coisas eram mais simples naquela época.

Os heróis da vitória

Quando surgiu disse que nunca! Proibição!
Viaja pelo cosmos como luz prateada, não tem medo e não tem fúria...
Dever é a palavra, divertir é a premissa.
Perdão por todo ouro roubado, corpo sedento de sorte e prazer.
Comece a caminhada eterna em torno do centro, acerta certeza absoluta do fim dos tempos...
é só o início do que esta acabando.

Como furta o que não se tem pra dizer? Sente mais e melhor, morre como roubaram...
o que não se tem pra salvar. Vitória!
Nós heróis vencemos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011



Sobre essa animação eu não tenho muito o que escrever, sou um fanatico por ficção ciêntifica, então sou suspeito de desaprovação nesse caso... De um jeito ou de outro essa raridade animada deve ser vista por todos então eu lhes peço, assistam!!!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A sombra das estrelas

A sombra das estrelas – II

Eu sou o professor de bioquímica regenerativa Stanley Campbell do complexo laboratorial 210-Z, situado em um abrigo subaquático, nalgum lugar do pacifico sul, esse é meu primeiro relatório sobre estudos comportamentais com o paciente 665 da ala Z, 03/02/2141 12h22min gravando:

-Então você pode começar me dizendo seu nome completo, sua idade e sua data de nascimento.

-Alexandre Moreira dos Santos, eu tenho dezenove anos.

-E há quantos anos você esta vivo?

- Cento e sessenta anos meu bom senhor.

O paciente mostra traços de ironia quando diz “meu bom senhor”, ele tem aparentemente dezenove anos, apesar dos relatórios do Dr. Austin dizerem que ele tem... Cento e sessenta anos:

-Certo, há quanto tempo você levou sua ultima injeção de proteínas ativadas?

-Doze horas e vinte e dois minutos.

-E você pode realmente dizer qual é a hora exata estando dentro dessa câmara de privação sensorial?

-Sim senhor.

-Impressionante! Você pode me dizer em que figura eu estou pensando agora?

-Você não esta pensando em uma figura, e sim em um vaga-lume.

-Correto... Eu realmente não acreditava que você existisse meu jovem, bem com a recente morte do senhor Austin devido a problemas decorrentes da idade eu serei seu novo psicólogo, me desculpe lhe falar de forma tão brusca, mas eu acho que você sabia da condição dele, não?

-Sim, senhor.

-Por onde começar...

-Que tal começar com você doutor, doeu quando você viu que seu pai, um operário no mega complexo do Kansas morrendo concertando o chip de um maquinário desregulado. Foi tão triste que você nem conseguiu fazer o trabalho de casa, “Meu pai herói”, esmagado na frente do filhinho, que tristeza.

-Vai a merda sua aberração de circo malformada, você não sabe de nada, pare de rir seu monstro. Ainda bem que eu sou pago para isso. Bem que me avisaram que iria acontecer, enfermeira uma dose de um dopante para o seiscentos e sessenta e cinco, por favor. E isso encerra nossa primeira sessão.

Stanley Campbell; complexo laboratorial 210-Z; paciente 665; 04/02/2141:

-Então senhor Alexandre Moreira dos Santos, há quanto tempo o senhor tem dezenove anos?

-Desde mil novecentos e oitenta e um.

Uma pausa para uma leitura das funções mentais do paciente... Sim todos os sentidos do paciente estão de acordo:

-A injeção de proteínas foi administrada corretamente. O que o senhor esta sentindo?

-Nada Dr. Campbell.

-Como você sabe meu nome se eu nunca me apresentei você lê minha mente?

-Sim Dr. Campbell, assim como você leu no café da manhã que as colônias do Peru estão enfrentando uma crise no setor de grãos, eu sei que você deixou sua mulher desapontada hoje de manhã e sei que foi por causa do que eu lhe disse ontem.

-Senhor Santos, por favor, não invada minha memória sem meu consentimento e me responda. Você realmente estava presente quando as bombas caíram?

-Sim no ano dois mil e cinqüenta dois, mas na época eu estava longe da superfície do planeta a história é interessante...

O paciente demonstra traços interessantes em sua megalomania, parecendo realmente acreditar em sua bem elaborada mentira.

Em 2051 a China fez um acordo unilateral de cooperação bélica com Irã, os Americanos não gostaram e distribuíram retaliações a ambas as partes, a economia do mundo estava à beira de um colapso, por causa dos tsunamis e enchentes o mundo recorreu finalmente ao ultimo recurso as bombas atômicas, eu pessoalmente estava na estação espacial cósmica, Solar 17. Depois disso passamos quase um século para nos estabelecer na superfície do planeta e ao que parecia um século de descontaminação gerou um novo ecossistema.

-Disso o mundo todo já sabe, conte-me algo novo.

-Nós fomos persistentes e o plano dos mega complexos foi posta em pratica, a teoria virou sucesso.

-E como você esta vivo após cento e sessenta e seis anos? Veja bem rapaz, eu sei que você conseguiu convencer o velho doutor Austin dos seus talentos, mas eu me recuso a acreditar que de alguma forma você possa ter enganado a morte e continue vivo.

-Eu não enganei ninguém aqui, você é meu quarto psicólogo, os dois primeiros enlouqueceram o único que conseguiu manter um contato descente até agora foi o doutor Austin. Você realmente acha que vai me convencer que eu não sou eterno. Errado!

As leituras de freqüências sonoras indicam que o paciente não esta mentindo.

-Até mais rapaz, nos vemos amanhã.

Pesquisa laboratorial do paciente n° 665-Z; O paciente mentiu compulsivamente enlouquecido por seus devaneios lunáticos, as doses dos dopantes continuaram sendo administradas e o paciente terá uma redução das injeções de proteínas. Senhorita Alva faça-me o favor e medique o paciente de acordo. Segunda consulta finalizada com sucesso.

Stanley Campbell; complexo laboratorial 210-Z; paciente 665; 05/02/2141:

-Então doutor Campbell como esta a dor de cabeça do porre de ontem?

-Como assim? Como você? Isso é muito estranho.

O paciente 665-Z parece estar de alguma forma sintonizando pensamentos e os decifrando.

-Brilhante dedução doutor, mas não, não é bem assim.

-Então me explique o processo senhor Santos?

-É mais simples do que você imagina, seu cérebro gera sim ondas eletromagnéticas, só que as minhas são maiores e mais intensas, me possibilitando até interferir com o campo alheio. Infelizmente essa câmara de privação sensorial é feita de algum material que me impede de controlar vocês humanos como marionetes.

Ele agora se sente alienígena, referindo-se a humanos como se ele mesmo não fosse um. Os antigos relatórios do doutor Austin são de acesso restrito, eu gostaria de saber se ele realmente acreditou nesse jovem psíquico, de que ele pode ler mentes disso não tenho duvida, mas eu não acredito que esse jovem tenha estado no programa espacial Solar 17 somente os extremamente ricos ou inteligentes conseguiam lugares nessa refinada estação, sim encontrei um furo na história dele e estou prestes a desmascará-lo:

-Diga-me algo senhor Santos, como um jovem como você alcançou fortuna aos dezenove anos, que eu saiba somente os podres de ricos conseguiam lugares na Solar 17?

-Simples, eu nasci rico. Meu pai era dono de uma das maiores construtoras do mundo, quando ele era jovem se casou com uma modelo brasileira e eu nasci cinco anos depois, alguns anos depois meu pai se candidatou ao cargo de primeiro ministro da Rússia vencendo com setenta por cento dos votos. O dia dos clarões aconteceu exatamente no dia do meu aniversario naquela época já estávamos a bordo da Solar 17 e vimos os fogos de uma vista bastante privilegiada.

Por essa eu realmente não esperava, quase inocente de minha parte:

-Por hoje é só meu rapaz. Enfermeira Alva, o paciente esta sendo medicado somente com calmantes, não?

-Sim doutor.

-Eu quero que você aumente a dose e insira um anti psicótico quando administrar as proteínas. É só senhorita Alva.

Terceira consulta finalizada com sucesso, o paciente parece mais receptivo e menos indagador.

Stanley Campbell; complexo laboratorial 210-Z; paciente 665; 06/02/2141:

-Boa noite senhor Santos, como vai o jovem imortal?

-Bem Senhor Campbell, e você como tem sonhado?

-Bem, muito obrigado.

-Me parece que alguém teve uma boa noite de sexo com a patroa.

-Tive sim, isso não é de seu interesse, pare de ler meus pensamentos.

Intrometido esse rapaz, bem ele me parece diferente hoje, como se estivesse se alimentando de minhas emoções eu estou feliz e ele também, que estranho:

-Então senhor Santos como se chamava seu pai?

-Alexander Ivanovich, primeiro ministro russo. Não me lembro ao certo em que ano o parlamento o elegeu, eu acho que foi em cento e trinta e oito, mas você pode fazer a pesquisa se você quiser.

Os malditos dados conferem esse moleque tem um álibi impressionante, provavelmente resultado de sua mente deturpada e conflituosa:

-Teve algo que você não me explicou até agora, como você esta vivo até hoje?

-Minha vida foi concebida em um laboratório Doutor, eu fui projetado durante tratado de “Colônia Dourada”, eu sou o primeiro da geração “z” meu pai já sabia disso tudo, quando eu nasci minha mãe era modelo Doutor Campbell, ela nem imaginava que estava gerando o anticristo personificado, tudo em meu corpo é perfeito e eu estou preso no corpo de um jovem de dezenove anos, a mim foi negado o direito de morrer... Amanda Moreira Santos era o nome de minha mãe e eu não quero mais falar sobre isso.

-Muito bem mudemos de assunto já que isso parece ser obviamente doloroso. Diga-me como a guerra aconteceu na verdade, as relações internacionais no mundo estavam mais abaladas do que só um grande conflito de máfias empresariais, eu soube que somente algumas bombas foram jogadas quatro bombas se não me engano...

-Na verdade cinco, termonucleares, as do tipo chamados Mbic ou míssil balístico intercontinental, eu particularmente não sei quantos megatons eu não sou muito chegado à física, mas eu sei que elas foram bem poderosas uma caiu em Pequim, uma em Moscou, uma em Nova York, uma em Israel e uma no estado da California.

Agora ele me pegou de jeito! Tudo era rebatido com muita precisão, comecei a perder meu ceticismo em relação a este jovem misterioso e carismático, por mais que a primeira consulta tenha sido conturbada:

-Então senhor santos, por hoje é só.

-Mas já doutor Campbell?

-Sim acho que nossa consulta chega ao um fim por essa semana. Tenho que descansar em minha folga, sabe folga? Eu não sou um jovem imortal trancado em um baú de metal...

“Escute-me doutor Campbell eu tenho tentado estabelecer esse tipo de comunicação com você me conectando diretamente com sua mente, sincronizando cada mínimo compasso do seu corpo, me ajude, por favor, eu peço a você que me salve dessa prisão me ajude a sair daqui eu preciso viver...”

Eu não acredito nisso! Até daqui posso ouvir os pensamentos da pobre criatura.

Stanley Campbell; complexo laboratorial 210-Z; paciente 665; 08/02/2141:

-Como vai você Alexandre?

-Me sinto melhor “doutor agora é o momento, desative as válvulas de compressão, me injete adrenalina e proteínas ativadas” acho que com o tempo ficara melhor ainda...

O jovem imortal

Eu estou vendo a luz de um laboratório pela primeira vez em cerca de sessenta e nove anos, estou cego, mas sei onde esta cada pessoa nesse complexo.

-Doutor Campbell?

-Sim.

-Doutor Thomas Campbell?

-A seu dispor.

-Mate a enfermeira.

-Sim.

O doutor realmente esta empenhado em me seguir, estrangulou a enfermeira Jessica do turno da tarde e retirou os tubos de drenagem de meus orifícios. Ele será prestativo documentando esta jornada.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

House Of The Rising Sun

There is a house in New Orleans
They call the Rising Sun
And it's been the ruin of many a poor boy
And God I know I'm one

My mother was a tailor
She sewed my new bluejeans
My father was a gamblin' man
Down in New Orleans

Now the only thing a gambler needs
Is a suitcase and trunk
And the only time he's satisfied
Is when he's on a drunk




Oh mother tell your children
Not to do what I have done
Spend your lives in sin and misery
In the House of the Rising Sun

Well, I got one foot on the platform
The other foot on the train
I'm goin' back to New Orleans
To wear that ball and chain

Well, there is a house in New Orleans
They call the Rising Sun
And it's been the ruin of many a poor boy
And God I know I'm one