quarta-feira, 30 de setembro de 2009

The great white shark

Uma das cenas mais belas que já vi na minha vida !

sábado, 19 de setembro de 2009

Cosmo cão 3ª parte

Preso em um tubo de gelatina balística, perfurado com brocas de diamante, injetado com sedativos e sem respirar por mais de duas horas, o cão começa a ouvir um militar e um cientista conversando como se ele nem estivesse lá:
-Aquele imbecil não conseguiu nem extrair o sangue do maldito cão, ele estudou só o comportamento do animal?
Disse o homem com três estrelas:
-Engraçado, nós cortamos o oxigênio dele, mas mesmo assim o coração continua batendo!
-Não se preocupe com isso, o Ricky faz turno duplo, afinal de contas ele foi o primeiro contato da operação "Caninos das trevas".
-Você quem sabe coronel.
Richard coloca o traje de isolamento e entra no cofre de contenção após passar pela câmara de descontaminação. Ele trabalha para o governo agora, e o governo trabalha para industrias e empresas...
Solidão e isolamento confinaram o jovem Richard Fry há uma vida enfadonha.
Cosmo sim poderia tornar as coisas mais excitantes. Estudar o cachorro que caiu do espaço, ou continuar como um "João ninguém"?
Ele então estabilizou as injeções de dopantes, aumentou a temperatura da gelatina até que ela derretesse e soltou Cosmo no laboratório.
Só de estar em contato com o ar os ossos partidos e os músculos de Cosmo começam à se regenerar, ele fala:
-Richard você estava certo! Agarre-se em minhas costas, nós vamos fugir daqui ( e comer carne crua) e dessa vez eu não vou deixa-lo só.
O jovem Fry esta quase há um ano preso no subsolo de um antigo poço de escavação, ele tem uma única prostituta em meses, ele quer fugir pra longe e Cosmo é sua opção mais previsível...

Jatos de tranqüilizantes são ativados e em questão de segundos Richard cai. Cosmo morde a calça "jeans" do jovem Fry e se arremessa em direção ao vidro anti-impacto, colocando o corpo do jovem desacordado atrás de seu próprio corpo, o "Cosmo Cão" consegue amenizar o impacto dos dois corpos.
Portas se fecham durante à fuga, Richard é baleado, quebra três costela, desloca a clavícula e parte duas vértebras...
Em algum lugar do deserto de Nevada, Cosmo lambe o cadáver de Richard esperando que ele se reanime, mas o corpo não responde...
Cosmo lambe as feridas, sente o gosto e gosta, pois é gostoso. Ele come...

Depois de comer é que o cão percebe, comeu seu melhor amigo. Ele esconde-se, observa os ossos do homem quebrado e volta roer. É delicioso!

Quando Cosmo lembra-se de seu nome, vê que salvou Richard só para mata-lo...
Vagando pelo deserto e sentindo o cheiro dos coiotes, ele volta ao cadáver, cava uma enorme vala e enterra o corpo do amigo...
Cosmo procura. Cosmo cheira. Cosmo "o cão" ouve e vê sua memória do acidente, uma luz cegante com cheiro de gelo, terra e fogo.

Pedaços de terminações nervosas, restos de ossos e tutano começam a formar um novo Richard Fry, um melhor...
Ele esta dez palmos abaixo da terra, mas mesmo assim seu corpo é forte o suficiente para se erguer, movimentar-se e eventualmente cavar seu caminho para fora da cova.
A dor de se regenerar instântaneamente é absurda!

Do ponto mais alto do planeta o "Cosmo Cão" Saltou! O monte Everest desabou em neve! Richard renascia se regenerando, mas, sem memória alguma.
O cachorro estava fadado as estrelas, sair da orbita do planeta requer uma velocidade incrivel, e ele conseguiu esse feito...

sábado, 12 de setembro de 2009

Ela é bagunçada

A mente quebrada,
Marcada com magoas.
A vista embaçada,
anulada e censurada.

Proibida pra menores,
embriaga os melhores.
Protetora dos pobres?
Como à bagunçada é nobre!

Não da valor aos que lhe gostam.
Não da amor aos que lhe adoram.

Perfeita aos moldes inversos.
Ela rejeita ouvir meus versos.

Exibida para os piores,
fria e entristecida.
Mentira para os ricos, essa é minha menina!
Quente quando bem entende e bagunçada
quando nada lhe falta.
Arrumada como uma fada,
engraçada quando ri das piadas.

É malvada com rosto de anjo.
É bondosa com o demónio nas costas.

Bagunçada e arrumada quando nada lhe falta.
Divertida e vivida, ela é minha protegida,
minha melhor amiga,
marvilhosa e doce vida...

Sentido sem sentir

O coração não pede, manda.
Na verdade nossos sentimentos até mesmo enganam e nos desviam de nossos cobiçados objetivos.
Falhas de conduta, falta de discernimento moral, escolhas erradas e até mesmo perdas sociais ou familiares que acabam nos distanciando de um sonho ou meta de vida.
O coração não pede, toma.
Faz mentir para os outros e para si mesmo. Amizades perdidas, relacionamentos amorosos fracassados, empregos enfadonhos e mais mentiras.
Vícios e desastres acompanham a vida de todas as pessoas que ocupam o globo terrestre e cada pessoa tem sua forma de administrar suas preferências mediante á situações adversas.
Algumas pessoas negam que sentem angustias, necessidades, desejos e descontentamento. A negação é a ultima coisa a se fazer quando esses sentimentos vem a tona de uma vez ou surgem gradualmente.
O coração não fala, grita.
Desejos contidos, vergonha e culpa em forma de desabafos pessoais, medo do que as pessoas vão achar, desespero covarde, violência e magoas.
O coração não fala cochicha.
Carência emocional, solidão, desilusão e fracasso. O meio social influencia levando a loucura até as pessoas mais adaptáveis de todas, destruindo o individuo alienando os sentimentos, tornando-o num escravo.

O que fazer? Obter respostas ou fazer a pergunta certa?
O que sentir? Ter controle ou ser controlado?

"O coração não pede, manda.
O coração grita.
O coração não pede, toma.
O coração cochicha."

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Insanos no jardim

No jardim chamado mãe,
Eles testam seus brinquedos,
Espalham terror, medo e desespero.

Insanos terrestres
Com sua infantaria e
táticas de guerrilha,
Da artilharia até a carne inimiga.

Pirados nos mares,
submarinos nucleares,
com torpedos explosivos,
misseis atómicos e homens solitários.

Lunáticos voam,
jatos supersônicos
com imenso poder de fogo.
Pássaros da covardia, causaram sofrimento e miséria
nos corações de muitas famílias...

Insanos no jardim, um dedo no botão e é o fim.

Foguetes, diplomacia,
Pragas e supremacia.
Tecnologia, riquezas
Drogas e doenças.
Empresas, intolerância,
ignorância e ganância.
Defesas que atacam,
guerreiros só matam.
Violência justificada,
"Pois eu lutava por minha pátria".

Meu templo, que você roubou, que eu retomei, mas que agora é seu de novo!

Religiosos pederastas, genocidas enganadores, cultistas do final dos tempos, senhores da guerra, donos de terras, magnatas do petróleo, contratos bilionários desculpas da ponta da caneta à mira da arma...

Insanos no jardim, um dedo, um botão e o fim...