sábado, 20 de dezembro de 2008

Amigos de tempos em tempos

Quando seu pretenso amigo te liga e diz:
-E ae figurão, tá fazendo o que?
-Nada.
-Estou chegando ai então.
-Tudo bem.

Tenho bebidas alcoólicas, comida e o aconchego do meu lar. É raro eles trazerem alguma coisa, eu nunca me importei na verdade, mas quando me vi desempregado lembrei de todas as vezes que eu tinha e provi.
Eles claramente poderiam me ajudar nesse momento de necessidade, mas infelizmente o dinheiro deles vale mais do que o meu, e é nessas horas que eu me lembro que deveria ter sido mais egoísta, compartilhado menos, ter sido mais sovina.

Quando ligo ao pretenso amigo:
-E ae meu caro, tá fazendo o que?
-Nada de mais.
-Então chega aqui, salve seu velho amigo do tédio.
-Beleza.

Não tenho bebidas alcoólicas, talvez um rango e o aconchego do meu lar. Eles não trazem nada, comem e depois não lavam a louça...
O pior é quando você chama e o projeto de amigo e ele nem liga pra dizer que não vai:
-Então vai chega ou não?
-Estou chegando, vinte minutinhos.

Me lembro, de ter chamado há mais de uma hora atrás. Quando eu tinha dinheiro as coisas não eram assim, em menos de quinze minutos eles estavam aqui, hoje em dia as coisas mudaram.
Dos amigos não sei, quanto esquecimento digo que esse sim impera.
Me lembro de um amigo que largou a amizade de anos porque sentia o engasgar desse tipo de atitude, ou melhor por falta de uma.
Esse texto é para todos os meus "amigos", prestem atenção:

Meus caros muquiranas, tentei ao máximo conviver com vocês, vocês me ajudaram, mas nem tanto. Sem vocês eu teria sido uma pessoa melhor, um homem mais atencioso, um filho obediente, um irmão orgulhoso, mas pelo fato de vocês serem meus amigos sou uma pessoa amarga, um homem descompromissado, um filho rebelde e um irmão ausente.
Eu não quero mudar o passado, tão pouco renegar amizades. Quando falo de amigos tambem me refiro as "amigas" e a todas as minhas companheiras no sexo...
Amo vocês muito e sem merecimento agradeço a falta de respeito, espero que a parte culpada não sinta coisíssima alguma.

Xupa meu doce que eu te amo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Orion a estrela de Nova Gênesis

Artemisia Hall e Clarion Tan eram colegas de estudo ao sul do continente de Turin Dranor, ela treinava como uma iniciada feiticeira e ele aspirante a pacificador. Desde a infância eles praticaram, estudaram e descobriram a vida juntos. Companheiros inesperados na adolescência, pregando peças, matando aulas, brigando e como era de se esperar se amando. Eles se amaram com tanta força e intensidade que o Pai Celestial resolveu finalmente conceder ao casal o direito de gerar um fruto desse belo amor... Foi quando eu nasci. Minha mãe me recebeu no trigésimo ano do quinto sol, como todas as mulheres de Nova Gênesis ela teve o direito de cuidar de mim, me amamentar e me amar como toda mãe faria com sua prole. Aos três anos de idade eu fui levado a presença do majestoso Pai Celestial no quarto continente, a terra dos céus, a morada das crianças onde todo o nosso povo passa a infância até completar dezesseis anos, é aonde o Pai Celestial em pessoa nos da aula de história universal, ciências paranormais, a geografia de Nova Gênesis, educação física e claro, acaba por descobrir nossas vocações. As aulas de história eram as minhas favoritas, ele nos contava sobre como gostava e ainda ama o primeiro de nós. Anatam o mais belo e inspirador.
Ele falava com pesar de doer o coração. Anatam invejou a segunda criação do Pai, o homem e a mulher, pois a liberdade deles era absoluta. Depois Anatam se sentiu vaidoso, pois ele era belo demais comparado ao resto. Anatam então usou de suas artimanhas para fazer com que os dois adorassem a árvore da tristeza chamada Mictul, eles chegaram até a comer do fruto. Corruptos até a alma foram expulsos de Nova Gênesis e mandados para vagar no belo planeta de Nod mais tarde conhecido como Terra, mas eles não foram sozinhos, Anatam o primeiro de nós foi também o primeiro exilado.
Foi quando o Pai resolveu deixar para traz o passado e deu vida aos seis; Gabriel, Jorge e Mael; Esmeralda, Rubina e Safira todos imortais. Assim que o Pai terminou suas belas criações, deu-lhes a tão cobiçada liberdade, deixou um belo planeta em suas mãos e desapareceu. Eles se amaram e criaram novas gerações, viram seus filhos crescerem e morrerem, vendo netos e bisnetos terem o mesmo destino no decorrer dos anos. Safira que era casada com Gabriel voava pelos campos de Turin Dranor o terceiro continente, quando encontrou uma de suas descendentes aprendendo a voar com a ajuda de sua mãe. A menina era tão parecida com ela própria, cabelos vermelhos, pele azul como o céu e olhos brilhantes e amarelados como o segundo sol; nesse momento Safira foi abatida por uma enorme tristeza de saber que algum dia aquela criança envelheceria e eventualmente iria perecer... Levada pelo sentimento de desespero Safira foi inconscientemente guiada até as raízes da árvore de Mictul, lá ela clamou pela vida de seus descendentes pedindo sabedoria e poder para que eles não envelheçam. Esmeralda casada com Jorge, caminhava pelas florestas de Manon Sereth o terceiro continente, melancólica lembrando de sua ultima filha que morreu afogada; cabelos castanhos, pele verde como a mata, olhos cinzas e sagazes, morta pela água. Seu coração estava inundado de tristeza quando a suave voz de Safira invadiu sua mente implorando a presença dela aos pés da árvore da tristeza... Rubina casada com Mael tinha uma tarefa importante de manter os jovens temerários longe dos vulcões do primeiro continente, Iridul Lavamar era território perigoso para jovens incautos. Ela estava na altura das nuvens observando os pássaros no litoral, distraída ela não percebeu um grupo de jovens voadores brincando de planar no calor de um vulcão. Quando ela percebeu os jovens embriagados de felicidade era tarde demais, os dois garotos foram os primeiros a caírem na enorme rocha escaldante, a terceira jovem que lutava para se equilibrar no ar caiu, e mesmo com a enorme velocidade das asas, Rubina não conseguiu pegar as mãos da jovem de pele vermelha, cabelos loiros e belos e radiantes olhos azuis. Rubina via uma rara descendente de sua linhagem pegar fogo em seus braços. Um calor intenso misto de ódio e tristeza tomou seu corpo, tragando-a ao fogo da insatisfação... A árvore de Mictul tinha as feiticeiras imortais em seus pés, ou melhor em suas raízes. Começava o culto a Mictul e as palavras dele foram "Seus filhos nunca vão morrer, mas os descendentes deles morrerão aos meus pés". Assim disse o senhor da tristeza e assim os "Novogênianos" acataram os jovens só viviam até os dezesseis anos de idade, depois disso eram mortos para dar sangue à árvore do tormento. Mictul crescia e as feiticeiras se alimentavam dos frutos... Mael foi o primeiro a notar que a esposa agia em segredo, rodeada de mistério sempre em encontros com as irmãs, ele sentia angustia. Foi no coração de Iridul Lavamar que ele forjou três armaduras, três armas e três escudos. Mael sentia perigo em sua mulher e em sua casa de fogo. Jorge foi o primeiro a trajar sua armadura prateada, ele queria se lançar em busca de sua mulher desaparecida, portando sua espada e seu escudo foram seus companheiros de jornada. Jorge era forte e poderoso, com a ajuda da fênix seu eterno animal de estimação, começou a rastrear sua mulher Esmeralda. Gabriel terminava sua obra prima, o quarto continente e a terra das crianças. Ao contemplar sua criação feita com a foice dourada ele notou que não haviam crianças, o continente flutuante estava vazio. Sua mulher estava desaparecida a oitenta e nove anos, ele estava desorientado quando encontrou Mael e conveceu-o a se juntar com Jorge.
Por anos eles cruzaram o planeta e só o que encontraram foram novo genianas grávidas voando para o oeste do continente de Iridul Lavamar. Aquele estranho vôo melancólico atraiu a atenção de Gabriel que tratou de seguir as grávidas até chegarem a raiz de Mictul. Eles presenciaram a atrocidade máxima, feiticeiras grávidas alimentando as raízes carnívoras da árvore com seus bebês. Na copa da árvore um dragão vermelho queimava os corpos, um dragão azul congelava e um verde derretia. Revoltados e constrangidos eles reconheceram suas esposas no frenesi destrutivo...
A guerra durou gerações inteiras, o planeta estremeceu em suas fundações, o mal já estava a caminho de ressuscitar e em sua terra natal. Gabriel ergueu sua foice para os céus e lembrou-se de seu criador, estava prestes a decepar sua própria esposa, o dragão azul estava vulnerável devido ao fato de ainda amá-lo. O golpe iria matá-la se não fosse pela intervenção do dragão verde, que acabou morrendo em seu lugar. Jorge imediatamente sentiu todo amor de seu corpo se esvair em uma luz mais intensa que a do astro regente, ele se tornou uma estátua imóvel no ar. Gabriel se sentia perdido, sem ar, sem chão e com o coração partido. Seu próximo golpe com certeza mataria Safira, mas novamente ele foi impedido por outro sacrifício, o dragão vermelho se colocou na direção do corte. Mael chorou tanto que seu corpo caiu mumificado no sangue lavado por suas lágrimas. Gabriel estava projetando seu golpe final quando a voz suave e melodiosa de Safira ecoou em sua mente "Seus filhos nunca vão morrer, mas os descendentes deles morreram aos meus pés". Gabriel lembrou da voz de sua amada e sentiu o desespero de Mictul controlando-a, ele gritou para o dragão como uma ventania do inverno: "Não ao custo de nossas crianças querida, nunca ao custo dessas vidas inocentes, agora você sabe o que deve ser feito abaixe sua cabeça por misericórdia". Antes de desferir o golpe final as lágrimas de Gabriel congelaram e ele fez o que deveria ser feito... Criando as três torres com sua foice dourada e o martelo de fogo, antiga arma de Mael. A torre incandescente em Iridul Lavamar, a torre gelada em Turin Draenor e a torre viva em Manon Sereth.
A ultima obra de Gabriel foi derrubar a árvore da discórdia e acabar com o domínio de Mictul de uma vez por todas. Gabriel pousou em seu solitário continente, contemplou a beleza e olhou para os céus, quando uma luz quente e acolhedora se aproximou dele lentamente... É o Pai Celestial em pessoa que retornou para Nova Genêsis: "Não tema meu filho você fez muito bem, mas o processo lhe manchou meu belo guerreiro alado, você agora deve ir para Nod, mas não como um exilado e sim como um pacificador". Quando o Pai Celestial terminou de contar essa maravilhosa história dos nossos antepassados eu já sabia o que eu queria ser, um pacificador. Eu me arrepio até hoje só de pensar que aventuras me aguardam no planeta de Nod. Com dois anos de idade eu já caminhava, com cinco aprendi a voar, com oito eu me apaixonei pela primeira vez o nome dela era Zatana, com dez na minha primeira briga eu brilhei pela vez, com doze eu já era um dos melhores esgrimistas da turma, com quinze uma aluna de Iridul Lavamar me lançou uma bola de fogo por sentir ciúmes, eu estraçalhei um rochedo e minhas asas se douraram, eu me senti mais vivo do que nunca. A parte chata é que aos dezesseis eu tive que voltar um pacato vilarejo ao sul de Turin Dranor. No início estava tudo maravilhosamente bem eu tinha saudades de minha mãe e não via a hora de treinar com meu pai. Minha mãe não queria de jeito algum que eu fosse um pacificador galáctico, queria que eu fosse um cientista psiônico ou até adestrador de grifons, mas eu dei um jeito de me alistar. Meu pai me perguntou: "Filho, você tem certeza?"e eu respondi "Eu nunca tive tanta certeza na minha vida pai". Foi lá que reencontrei Zatana e treinei dois anos ao lado dela... Eu estava apaixonado e sei que ela também estava por mim, esse momento da minha vida foi como uma espada de dois gumes, eu me formei rapidamente um pacificador e tinha sido designado para a missão da minha vida ajudar a humanidade a se defender de um terrível mal que assolava o planeta de Nod.
Era a missão dos meus sonhos ou a feiticeira pelo qual eu tinha me apaixonado, as palavras dela foram às seguintes "Vá meu amor e retorne logo, eu estarei te esperando" isso me encheu de alegria e coragem foi quando após o ritual de passagem eu perguntei ao grandioso Pai Celestial uma ultima pergunta "Pai e se eu me perder?” ele então me respondeu:"Você encontrara o caminho para casa ao lado do "primeiro" em um portal no ultimo circulo da casa de Anatam". Foi no quadragésimo oitavo ano do quinto sol que eu adentrei o portal para Nod e fui enviado para combater as forças da magia maligna e fazer minha parte para livrar o universo de outros lordes da tristeza, do desespero e do controle. Eu sou Orion Hall, o brilho alado, o coração da luz a estrela de Nova Gênesis.

Minha prisão II

"Quando acordo, sempre tento me lembrar que o dia de amanhã é esperança, para esquecer que o dia de ontem foi desesperado. Me levanto já pensando no almoço, boto a carne para descongelar, vou até a padaria compro varias cervejas e cigarro, gosto de cozinhar enquanto embriagado. Batatas fritas e filet de frango, maldição era só o que eu tinha em minha geladeira, ainda bem que eu tinha alguma coisa. Mal terminei de fazer o tempero e já estão gritando nas ruas da quadra:
-Olha o gás, olha o gás, Ooolha o gás.
Isso é sacanagem, o cara que trabalha a madrugada inteira como frentista de posto ou vigilante, para chegar em casa de manhã e ter que ouvir outro trabalhador sem oportunidades gritar o peixe.
Ainda bem que eu sou um vida mansa, incapaz de trabalhar no mesmo ambiente por mais de nove meses. Engraçado nove meses foi o que durou a maioria dos meus relacionamentos, empregos e bandas, eu acho que eu poderia fazer piada com isso, mas que se dane, minha prisão é minha maior piada de todas. Qualquer dia desses eu juro que mato um trabalhador inocente só por que ele grita em meus ouvidos toda manhã."

Minha prisão

"Eu estava preso em um bar, uma garrafa de cerveja e meu vicio estava saciado, dez minutos outra cerveja, a vadia do meu lado fala alto pra caralho eu mal consigo me concentrar nos meus própios pensamentos. Estou amarrado nessa cadeira refem do garçom, sem vontade tão pouco esperança, estou bebendo sem parar todos os dias desde da quarta passada e adivinha, hoje é quarta feira. Estou prestes a gritar com a vadia (claramente estudante da UNB) porque ela não para de falar alto que ama Jim Morinson, eu só quero satisfazer meu alcolismo e ir pra casa e não ouvir um sermão sobre o movimento dos drogados naturalistas de uma época que a pretensa palestrante nem viveu. Minha pseudo namorada (ela acha realmente que eu fico só com ela) reclama que eu tô distante e me pergunta com uma vôz dengosa:-Marcelinho, vc não disse uma palavra desde q sentamos, tem alguma coisa errada.-Fernanda eu te pago cinquenta reais se vc conseguir bater nessa puta escandalosa que esta aqui do nosso lado.Detalhe, falei em alto e bom som, aquela puta doida entendeu q eu não queria ouvir aquela vôz esganiçada e se calou me deixando com uma gatinha e uma prisão. Ainda bem que a Fernanda me conhece a alguns mêses, ela percebeu que eu queria aproveitar o silêncio e se juntou a minha prisão."

"Mente vazia oficina do diabo"

Era uma manhã de quarta feira, desempregado, sem namorada, sem uma faculdade para frequentar; eu não tinha nada o que fazer; é nessas horas que a mente começa ter as ideias mais absurdas e macabras. "Porque não entrar em um bate papo norte americano de religião e pregar a glória de Satanás ?" (detalhe, eu sou ateu de doer o osso) dito e feito.
Inicialmente eu tentei ser politico, ponderando e explicando como funcionava o "Templo do coração dourado", comummente conhecido como a igreja de Satan. Eu juro que tentei explicar que esse mundo esta entregue a perversão devassa de um Deus que a muito tempo não se importa com sua pretensa criação; eu falei e repeti que a igreja de Satan nunca esteve envolvida em sequer um único conflito, ao contrario das igrejas de Deus que mata em nome dele até hoje; eu tentei arrebanhar dizendo que o pai celestial oferece migalhas, enquanto o príncipe das trevas um banquete, mas eles uma hora simplesmente tamparam os ouvidos e cantaram "La La La La La Laaa". Repetidas vezes eu afirmei ser um homem de negócios bem sucedido no Brasil, com carros, mulheres e gorda conta bancaria; Resposta: -Sai daqui seu homossexual adorador do cão.
Eu já estava quase convencido de que nenhuma daquelas antas ignorantes iria realmente se render a glória de Satanás, quando um individuo de apelido "Silver Storm" me chamou para um papo em particular..:
-Então irmão me explique um pouco mais sobre suas crenças, eu estou realmente curioso.
-Mas é claro, até que enfim alguém que não me manda enfiar o tridente. Nossas crenças não se diferem muito das dos católicos, na verdade nossa igreja é praticamente um culto protestante
só que nossos ritos são pervertidos, na minha concepção Lúcifer é quem rege a vida dos homens, o anjo caído nós deu o livre arbítrio de pecar e quebrar os dez mandamentos.
-Seu ponto de vista em relação a nossa religião é fascinante irmão, por favor me fale mais.
Foi nessa que ele se entregou:
-Claro, eu acredito que abraçando os pecados desse mundo poderemos redimir a imagem de Lúcifer perante a Deus, lembrando que até mesmo o filho rebelde sente compaixão acolhendo as almas mais perversas em seu reino. Todos acham que o inferno é somente um lugar de tortura e ódio, mas não o inferno pode ser belo também quem leu a divina comédia sabe disso.
-Incrível meu jovem, simplesmente incrível! Você por um acaso não gostaria de fundar uma sucursal do nosso templo em seu país?

Aguardem o próximo capitulo de... "Mente vazia oficina do diabo"

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Humanidade obscecada

Não importa religião, raça ou cultura o ser humano sempre esteve atrâs de três coisas:
sexo, comodidade e riquezas. Quando privado dessas coisas o homem se sente vazio e busca outras formas de satisfazer sua megalomania... Sim garotos e garotas guerras, crimes, violência e corrupção tudo em um pacote raivoso de destruição que nós chamamos de inveja.
Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.
Na disputa infindavel para ver quem tem a melhor pedra, a lança mais poderosa, a espada mais afiada, o revolver mais preciso, o foguete mais veloz, a mulher mais bela, o pinto maior e até a religião que esta mais correta; passaram-se dois mil e oito anos e só o que fizemos foi trepar, fazer brinquedos gigantes e ignorar nossas obceções.