sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Minha prisão

"Eu estava preso em um bar, uma garrafa de cerveja e meu vicio estava saciado, dez minutos outra cerveja, a vadia do meu lado fala alto pra caralho eu mal consigo me concentrar nos meus própios pensamentos. Estou amarrado nessa cadeira refem do garçom, sem vontade tão pouco esperança, estou bebendo sem parar todos os dias desde da quarta passada e adivinha, hoje é quarta feira. Estou prestes a gritar com a vadia (claramente estudante da UNB) porque ela não para de falar alto que ama Jim Morinson, eu só quero satisfazer meu alcolismo e ir pra casa e não ouvir um sermão sobre o movimento dos drogados naturalistas de uma época que a pretensa palestrante nem viveu. Minha pseudo namorada (ela acha realmente que eu fico só com ela) reclama que eu tô distante e me pergunta com uma vôz dengosa:-Marcelinho, vc não disse uma palavra desde q sentamos, tem alguma coisa errada.-Fernanda eu te pago cinquenta reais se vc conseguir bater nessa puta escandalosa que esta aqui do nosso lado.Detalhe, falei em alto e bom som, aquela puta doida entendeu q eu não queria ouvir aquela vôz esganiçada e se calou me deixando com uma gatinha e uma prisão. Ainda bem que a Fernanda me conhece a alguns mêses, ela percebeu que eu queria aproveitar o silêncio e se juntou a minha prisão."

Um comentário:

Eduardo Ferreira disse...

esse sim é do caralho!

muito atitude esse texto meu caro.