domingo, 17 de maio de 2009

Quando o acido é meu...

E não seu...

O mundo derrete de forma desigual, sem cor, sem raça, sem graça, sem vergonha, sem desculpas e ameaças. Os tijolos são almas com armas, concreto armado para pintar os portões perolados.
Coração dourado com pedras brilhantes, as mais belas deusas nas mãos de um infante.
Julgo, justissimo nefasto, Fausto negando um desastre, falsário enganando o próprio Diabo.
Mastiga minha mão seu filho do cão, comenta as verdades por de trás das maldades das palavras cuspidas sem virgula, engula gula por nós dois que chega a um terceiro e opina!
Justiça esquecida, é merecida cobiça, guiar crianças ao paraíso é trabalho de monstros, mentiras de um Deus cruel pra sacanear sua vida.
Criatura profunda dos medos coletivos, aflora e não te nega, me diga quantos pensadores já viram sua ira... O invisível, o vazio, o medo amarelo como o ar que respiro.
Me faça sorrir e chorar os momentos que essa casca grosseira me faz imaginar perfeito.

6 comentários:

the author disse...

não gosto de elogios gratúitos, mas esse ficou foda demais. congratu-fucking-lations marcello

Eduardo Ferreira disse...

eu sempre sou o bom tira mesmo...

foda malandro!

nefisto disse...

achei muito boa pq é foda descrever uma bad trip lisergica semi quantica. faltou pouco.

nefisto disse...

massa

Taoístico disse...

realmente. Com esse poema vc alcancou o nivel dos poetas malditos, soube escrever legal, sem apologias.

Anônimo disse...

VÔMTO POÉTICO