quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Minha prisão III

É sempre a mesma porcaria, me embriago falo merda e magoou as pessoas. Por que esse tipo de coisa acontece eu sei muito bem "minha prisão", o que eu não entendo é por que "a parte que me toca" é sempre alguém querido, alguém que eu nunca em sã consciência magoaria.
Eu não vou culpar o álcool pelas minhas atitudes, afinal de contas eu bebo faz tanto tempo que meu organismo já não responde muito bem a embriaguez, mas se não é a embriaguez é o que? Um monstro escondido no meu subconsciente (deve ser por isso que frequentemente me esqueço que fiz essas coisas), ou será desejo incontido de falar o que me dá na telha, talvez seja o álcool, mas não "o coitadinho" num escalou meu corpo e se jogou na minha boca, não, pare de culpar a si mesmo e aos outros não assuma nada, descreva as coisas como uma série de acontecimentos mal afortunados.

Culpa é coisa de cristão e que o mundo assuma seus erros, nossa sociedade esta cheia de maníacos e pervertidos, dos males o meu é o menor, mas isso não muda o fato da "minha prisão" as vezes magoar as pessoas.

Xupa que é amargo.

2 comentários:

Eduardo Ferreira disse...

caralho meu velho... muito bem dito. basta esses imbecis terem que criar leis para desassociar os romanos pagãos dos católico para a embriagues ser questionada.

um orgulho fazer parte de seus porres.

nefisto disse...

uma ressaca moral é sempre melhor que uma ressaca anal.